ANDAR NA LUZ

A luz é muito importante para a vida na terra. Animais precisam de luz (que produz calor por exemplo) para sobreviver, os vegetais que precisam da luz para a fotossíntese, flores que precisam de luz para florir. 


Até se nós seres humanos, estivermos num lugar mal iluminado podemos ficar estressados ao fazer nosso trabalho e perdermos a noção de dia e noite se ficarmos por dias em uma sala escura.
A primeira coisa que Deus disse ao ver o caos que estava sobre a terra e resolver criar o que existe hoje foi: Haja luz (Gn. 1.1-4). Ele viu que havia trevas sobre a face do abismo, e fez separação entre luz e trevas. Com a luz, “tudo ficou às claras”.


Mas como isso interfere na nossa vida espiritual? Vamos começar entendendo como o evangelho chegou até nós.
Jesus é considerado por muitos estudiosos um mártir que morreu por seus ideais, assim como Sócrates, Ghandi, Espártaco e outros. Mas o que diferencia Jesus de todos eles é o motivo e objetivo de sua morte, completamente diferente de todos os outros.
Jesus morreu porque não havia mais solução para o pecado da humanidade. Deus nos deu antes de Jesus 5 chances de nos consertarmos: 1ª Inocência


era só não comer do fruto; 2ª Consciência -


já que falhamos na primeira, saber escolher entre o bem e o mal (moralidade); 3ª Governo humano


como falhamos mais uma vez, Deus deu a terra purificada (depois do dilúvio) e os homens justos que se salvaram, Noé e sua família deveriam governar a terra com justiça; 4ª Promessas


como o homem falhou mais uma vez, Deus destruiu a torre de Babel e fez uma aliança com Abraão, exigindo obediência; 5ª  Lei – 




falhou-se novamente então Deus constituiu regras para serem obedecidas, o que incluía a morte de animais inocentes em lugar dos pecados dos homens.
Deus poderia simplesmente nos aniquilar e começar tudo de novo, afinal, Ele não nos deve explicação nenhuma, e esta além das leis da física, química e biologia. Mas Ele preferiu dar a Si mesmo pelas nossas vidas. Fico à meditar nesse mistério e sou constrangida a pensar: Jesus que amor é esse? 


Somos completamente ingratos e o Senhor ainda nos dá crédito? Eu jamais padeceria 1% do que Ele padeceu por alguém que desprezasse e Ele fez isso por toda a raça humana, mesmo sabendo que mesmo justificados, o entresteceríamos muitas e muitas e muitas vezes. Enfrentar o desprezo de Deus mesmo sabendo que após Seu sacrifício continuaríamos a cair nos mesmos erro? Isso é demais pra mim.
E uma das coisas que fazemos sem perceber é achar que somos bons o suficiente pra merecer a GLÓRIA, que nossa santidade deve ser recompensada no mínimo com a SALVAÇÃO.  Pensamos que toda a palavra toca o nosso coração, que em determinados assuntos já somos experts, e já podemos “virar a fase do jogo”. É aí que nos deparamos com I João 1.5: Deus é luz, e nele não há treva alguma. As trevas nos deixam atordoados, sem conseguir ver o que está a nossa frente, inseguros. 


Em Deus nada disso acontece. Agora, se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se em algum momento sentimos dúvida que o que estamos fazendo não é bem o que um cristão faria, estamos inseguros, ou seja, andando em trevas sem comunhão com Deus. Mas se porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho nos purifica de todo pecado.


Aqui está a chave que abrirá a porta da sala em trevas trazendo a luz: o sangue de Jesus. Sangue humano de um ser 100% homem e 100% divino. O ser glorioso que existe por Si só, antes da fundação do mundo e que é o único que tem poder pra salvar. Esqueça suas boas ações, só o seu sacrifício é suficiente pra salvar.
A verdade é que se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Algumas religiões e filosofias de vida pregam que é possível alcançar um estado onde o mal não nos alcança (Nirvana) e você pode estar em contato com a totalidade do universo (cosmos) e sermos Deus. Ou mesmo dentro da igreja, achamos que estamos em tamanha comunhão com Deus, que nossa mente vive santa e que um ato falho, ah, nem precisa pedir perdão por isso. Mas a nossa condição para ser justificado é reconhecer que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. 


Somente se confessarmos os nossos pecados é que alcançamos a graça, favor imerecido de Deus, pois Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Todos estas frases grifadas são os versículos de I João 1.5-10. Estes versículos tem a conjunção de condição “se”, ou seja, ou eu faço o que está escrito, ou viverei separado de Deus. E que contendeu com Deus e teve paz? O mais grave é que se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós! Tudo que fizermos dentro da igreja será em vão! Se eu não tiver a capacidade de admitir que falho, que há muitas coisas que precisam ser mudadas em nós, pricipalmente aquelas que “levantamos a bandeira” como lema de vida, estamos chamando Deus de MENTIROSO, estamos DESPREZANDO seu sacrifício na cruz.

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