Qual a implicação de estarmos cientes da nossa existência?
Por que buscar o sentido da existência? Nós temos consciência de nossa existência. O sentido de vivermos é que nos sustenta. A partir do século VI a.C., o homem começa a usar a racionalidade, sem precisar usar a religiosidade. A razão passa a estar a serviço do homem. Pra acontecer algumas coisas é preciso debater idéias. A Filosofia do nosso tempo precisa se reinventar devido a tantos conflitos anteriores. O século XXI é o século da crise. Sócrates soube trazer uma preocupação centrada em compreender o mundo externo. Quebra na mitologia.
De onde vem o Universo? Quais as implicações do mundo se transformando? Estas eram as primeiras questões. Sócrates volta para si mesmo. Pensar no limite da racionalidade própria. Existe uma verdade universal? Na Idade Média a verdade é revelada. A Filosofia no século II passa por transição.
Tenta-se juntar o discurso do cristianismo com o conhecimento da razão. Compatibilizar. A Filosofia moderna questiona a tradição anterior. São quase 2.700 anos de produção filosófica e veremos como foram os primeiros questionamentos dos primeiros filósofos, que rompiam com toda religiosidade e mitos de sua época...
Para Tales de Mileto, o príncipio de tudo é a água.
Essa observação segue a dedução através da realidade. Muito relevante salientar que a água é essencial a vida, como nas mais respeitadas teorias sobre a origem da vida. E num dos livros mais respeitados do mundo, a Bíblia, no primeiro capítulo de Gênesis no versículo 2 está escrito: A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente e estava coberta por um mar profundo...(NTLH).
Anaxímenes tem o mesmo raciocínio, diz que a arché (PRINCÍPIO) é o ar.
O ar gera a água que gera as outras coisas. Qual é a composição química da água, não seria H2O?
Anaximandro diz que tem um elemento chamado APEIRON (sem limites que não acaba).
Sopro de vida, proximidade com a idéia de alma. É invisível, indefinido, infinito. Seria uma energia? Tudo começa e termina nele. Alguma semelhança com Deus, O Onipresente, Onipotente e Onisciente?
Para todos aqui a origem de todas as coisas são elementos da natureza.
Mas agora mudamos um pouco de rumo para algo que sempre inquietou o homem, o Movimento das coisas, a mudança que nos é visível e praticamente insubordinada as nossas vontades.
Heráclito diz que se o mundo muda, como afirmar algo? Isto pode estar ultrapassado. O mundo está em DEVIR (vir a ser).
Uma mudança constante! Nada já é, já que ser, significa estar estático.
Parmênides já diz que se tudo muda continuamente, não há momento em que a mudança para, não há momento para o presente (é). Então não existe mudança, e sim o ser. Só existe o é, então o ser.
E isso é só o começo...
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