FASE URETRAL

Fase Uretral - ainda características sádicas (provocar algo no outro). Aprende a soltar ou prender o xixi para provocar alguma reação no outro.
Nesta Fase, a área erógena já se encontra nos genitais, mas se desloca de uma maneira muito primitiva. A uretra já é uma parte genital, mas ainda não está bem definida. Na Fase Anal já é proibido quase todos os contatos com a mãe (desmame), assim a criança procura modelos narcisistas para satisfazer a libido.
A criança ainda se preocupa com o outro na busca do prazer, caso contrário, haverá uma perversão.

Apesar de já se encontrar nos genitais, toda a atenção é voltada para o genital masculino. A criança entra em conflito porque acha que uns tem - o Fálico (algo que é pretuberante), e outros que não tem – os Castrados. O que “tem é bom” e o que “não tem”, não é bom. É difícil explicar para a criança que a menina tem, mas o dela é diferente. Por ver como a menina é, o menino sente medo de ser castrado. Ele pensa : - “Ou o dela vai crescer ainda, ou cortaram!”

Porque a criança quer ter o genital masculino? Porque ela deduz que “o que tem” é mais amado naquela casa, e o que “não tem”, não quer ter porque deduz que o que tinha, foi castrado.


A mãe tem que ser MÃE AMBIENTE, amar incondicionalmente numa situação tão nova e conflituosa para a criança.
A criança sentirá culpa pela masturbação (modelo narcisista de satisfação da libido) quando lembrar como seus pais o ensinaram sobre isso.
O Complexo de Édipo (vale a pena pesquisar a historia de "Edipo Rei" na net pra entender melhor o envolvimento da criança com a mãe) vem logo depois da Cena Primária (imaginar o pai e a mãe tendo relações amorosas). Ele não sabe se  essa relação é amor ou violência.


Latência – é tanta coisa em relação ao sexo que a criança desiste de pensar nisso. O mundo perde a graça. “Não quero mais ser agradável para o outro, dá muito trabalho. Não estou nem aí para  ele!” – pensa ela.

A criança entra em um estado de  “Sublimação” (forte contribuição de Jacques Lacan).


 Aquilo que era podre, agora é nobre. Pega o que é mais primitivo dentro dela e transforma num bem comum. A minha atenção não é mais para o pai e para a mãe e sim para outras pessoas.

Baseado na aula de Renato Dias Martino, professor e psicoterapeuta.

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