LATÊNCIA - FASE GENITAL
Freud não se refere à Latência como Fase, mas reconheçamos aqui como reconhecemos a Fase Uretral. Após se preocupar tanto em agradar o outro, tentar satisfazer sua libido com este, não saber se o sexo é amor ou violência (“o que meu pai e minha mãe estão fazendo no quarto? Eles estão se abraçando ou se machucando?”), ele decide que é muita “coisa” para ele, se cansa – isto é a Latência. Após esta Fase encontramos a última delas a Genital, que vem com a adolescência. Na verdade, a libido continuará a se desenvolver. O que se espera desta Fase? Que o indivíduo já sabe competir, já está entendendo seu papel na sociedade, já tem um certo grau de intelecto. Pelo menos isso é o que se espera!
Da Fase Oral até a Genital, houveram inúmeras repressões sexuais, mas agora o adolescente encontra uma via onde “PODE”. Agora a libido está direcionada para a função reprodutora.
Relações Heterossexuais – já que para a Psicanálise, a homossexualidade e relações incestuosas são uma fixação nas Fases passadas .
De que maneira o homossexual se prende a estas outras Fases? Ele busca o OUTRO igual ao EU. Busca no outro o que é igual a ele (identificação). O que a mãe deseja? Ele. Então ele procurará alguém igual ao que imagina que a mãe desejaria. Reflexo de carência passada.
O indivíduo tem tanto medo de perder o amor da mãe, que sentindo que perdeu, vai se colocar no lugar dela e desejar o que ela desejaria (quando o objeto é maior do que o sujeito, na perda do objeto, o sujeito se colocará no lugar dele).
Quanto mais houver independência dos pais (“É o que eu quero ou o que meus pais querem?”), mais fácil será para ele se relacionar saudavelmente.
Segundo Freud, a Perversão é todo contato carnal que não seja o genital.
A homossexualidade, a masturbação, o fetiche, o sadomasoquismo, a pedofilia ou mesmo as preliminares antes do contato genital propriamente dito.
Baseado na aula de Renato Dias Martino, professor e psicoterapeuta.
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